Bom, após um longo período sem fazer resenha, já estava na hora de escrever alguma para o Brooke Bells. Hoje, escolhi falar sobre o livro Perdido em Marte (recentemente foi adaptado para as telonas) da Editora Arqueiro – A leitura deste livro foi uma cortesia, a quem eu agradeço tanto pelo livro quanto por terem lançado-o aqui no Brasil.
Bom, para este post irei trazer uma novidade a vocês. A novidade é uma música para embalar a leitura deste post, e a música de hoje é:
Perdido em Marte
O livro Perdido em Marte (ou The Martian, no orginal em Inglês) foi escrito por Andy Weir em 2011 (seu lançamento foi para E-Book de forma independente – Vai ter sorte em Marte! (risos)). No Brasil, o livro foi lançado em Outubro de 2014 pela Editora Arqueiro.
Já tinha visto esse livro com sua capa original, entretanto não havia chamado tanto a minha atenção quanto com a capa do filme. É indiscutível que após o sucesso do filme, muitas pessoas irão querer lê-lo (me ponho entre essas pessoas pois fiquei mais curioso após ver o filme para ver quão igual era o filme em relação ao livro – sim, eu sou uma dessas pessoas…). Obs.: Alguém pode pedir para o Matt Damon parar de fazer os EUA gastarem uma grana alto resgatando-o? Obrigado!
Caso você esteja atrás de uma boa história e/ou curta ficção-científica, esse é um livro que eu recomendo a leitura que é bem fluida, além de passagens bem humoradas.
Narrado através dos diários de bordo do astronauta Mark Watney – que é a décima sétima pessoa a pisar em Marte e provavelmente será a primeira pessoa a morrer lá; ele faz parte da Ares 3, uma missão para expandir o horizonte da raça humana – e é a partir desses diários que conhecemos a sua história de sobrevivente, perdido em Marte.
A história começa no Sol 6 (Sol – Um dia em Marte). No sexto dia, a missão Ares 3 da qual Watney faz parte é abortada devido a fortíssima tempestade de areia que castiga o local da missão, obrigando que a tripulação saia da superfície do Planeta e retorne para Hermes (Uma nave espacial que usam para viajar da Terra para Marte e de Marte para a Terra). Entretanto, Watney é gravemente ferido durante a tempestade de areia enquanto a tripulação se deslocava até o VAM (Veículo de Acensão de Marte) e desaparece dos radares dos demais astronautas, fazendo com que a tripulação acredite que ele morreu (Se não fosse o Matt Damon…(risos)).
Após acordar gravemente ferido e longe do Hab, ele começa a sua luta pela sobrevivência. Após retornar ao Hab, temos o seu primeiro diário de bordo onde ele nos conta a sequência ridícula de acontecimentos que o matou e fez sobreviver (Se isso fosse um RPG, ele tirou um sucesso decisivo).
Que fique registrado: não morri em Sol 6. O restante da tripulação certamente achou que eu tivesse morrido, e não posso culpá-los. Talvez decretem um dia de luto nacional em minha homenagem e minha página na Wikipédia vá dizer: “Mark Watney foi o único ser humano que morreu em Marte”.
E é a partir desse diário de bordo que tomamos conhecimento de como ele consegui sobreviver, mesmo sendo atingido durante a tempestade de areia que o fez ele ficar para trás e esperar pelo possível resgante, usando suas habilidades de engenheiro e de botânico (MacGyver teria orgulho do que esse cara fez… (risos)).
Então, esta é a situação: estou perdido em Marte. Não tenho como me comunicar com a Hermes nem com a Terra. Todos acham que estou morto. Estou em um Hab projetado para durar 31 dias. Se o oxigenador quebrar, vou sufocar. Se o reaproveitador de água quebrar, vou morrer de sede. Se o Hab se romper, vou explodir. Se nada disso acontecer, vou ficar sem alimento e acabar morrendo de fome. Então, é isso mesmo. Estou ferrado.
A cada novo diário, vamos acompanhando sua luta pela sobrevivência, seus conflitos pessoais e seus momentos de loucura sendo a única pessoa viva isolada do contato físico em um planeta bastante inóspito.
Andy Weir
Andrew “Andy” Weir foi contratado como programador de um laboratório aos 15 anos e desde então trabalha como engenheiro de softwares. Sempre foi um nerd em relação ao espaço e amante de assuntos como física relativista, mecânica orbital e a história de voos espaciais tripulados. Perdido em Marte é seu primeiro livro e ganhará adaptação para o cinema estrelada por Matt Damon e dirigida por Ridley Scott (Já falei que vai ter sorte assim lá em Marte? (risos)).
Site: Andy Weir
Avaliação Pessoal: Considero a leitura desse livro fluida e rápida. Os relatos mais científicos da missão e da sobrevivência são explicados de forma bastante simples (um diferencial importante para atrair leitores), misturados a relatos mais pessoais. Posso estar me precipitando mas acho que o personagem central tem muito do autor, afinal acho que todo autor põe um pouco de si em sua personagem.
Isso é tudo pessoal…
Até a próxima!
Abraço para quem é de abraço, e beijo para quem é de beijo.