Hoje no Brooke Bells é dia de filme. Para abrir a sessão cinematográfica de 2016 (que irá fazer nossas carteiras ficarem no vermelho), escolhi falar sobre o Hitman – Agent 47 (que é um filme de 2015). Um aviso aos que lerem, o filme ao ser lançado para o cinema recebeu a classificação indicativa de dezesseis anos. Vamos então a minha primeira crítica.
Antes do filme, uma rápida introdução ao personagem e suas origens para aqueles que ainda possam não conhecê-lo. O Agent 47 (identificado através do código de barras: 640509-040147 , localizado na região posterior da cabeça) é o protagonista fictício da franquia de jogos Hitman lançada em 2000. P.S.: Os jogos tem uma classificação indicativa de 18 anos.
Hitman – Agent 47 (Crítica)
Após o fracasso da primeira tentativa, em 2007, Hitman ganha uma nova chance. Desta vez dirigido pelo diretor estreante em longas metragens Aleksander Bach, temos Rupert Friend como o Agent 47 e Hannah Ware como a misteriosa Kate Van Dees, além de Zachary Quinto como John Smith e Thomas Kretschmann como Le Clerq. O filme foi lançado aqui no Brasil no dia 27 de Agosto (de 2015), a distribuição ficou a cargo da 20th Century Fox.
Nesse filme conhecemos a origem do Agente 47 que se deu através do programa Agente após anos de pesquisa do Dr. Peter Aaron Litvenko, interpretado pelo Ciarán Hinds, que tinha como objetivo principal a criação de uma máquina de matar perfeita através da manipulação genética dando ao portador uma força, velocidade, resistência e inteligência acima de um ser humano comum, e não teria nenhuma emoção, medo e nem remorsos – características essas tidas como o que poderia causar falha no cumprimento da missão.
Após o desaparecimento do Dr. Litvenko, o programa acaba sendo cancelado porém não impediu que fossem feitas tentativas, fracassadas, de reativá-lo. Após inúmeras falhas, aqueles que querem reativá-lo começa uma busca para encontrar a única pessoa que seria capaz de reativar o programa com perfeição, porém eles não tinham nenhuma pista de sua possível localização, até agora…
Um ponto que me impressionou, como podem ver na foto acima, é quão parecido o ator Rupert Friend ficou do Agent 47 dos jogos (tanto fisicamente quanto no modo de agir) – um ponto positivo para o filme. Outros pontos que me impressionaram foram as cenas de ação, seja em um tiroteio ou perseguição de carro. e as cenas de luta. Se você joga ou já jogou algum jogo da franquia irá notar itens clássico e estilo do jogo no filme.
Mas é claro que nem tudo é perfeito, por isso há diversas falhas no filme, a meu ver, que poderiam ser exploradas melhor ou de outra maneira. Irei citar algumas aqui: Não há a exploração aprofundada da relação entre o Agente 47 e Diana, seu contato dentro da agência (entendo que é um filme, porém era uma parte crucial); Há uma má exploração do vilão do filme (poderiam colocá-lo em pé de igualdade com o Agent 47) e também não souberam explorar corretamente a personagem da Hannah Ware – visto que pelo o que ela era dentro da trama dava para ter tirado ela do foco de uma filha procurando seu pai para uma ação maior devido o que a sua personagem podia fazer.
Caso você esteja querendo um filme de ação para assistir no conforto de sua casa, recomendo que assista este filme e tire as suas próprias conclusões se ele é um bom filme e honrou suas origens ou não.
Para terminar este post, quero deixar um ensinamento a todos – nunca se tranquem em uma sala com uma arma carregada…
Isso é tudo pessoal…
Abraço para quem é de abraço, e beijo para quem é de beijo.
Até a próxima!