Crítica – Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

junho 26 2016

Nossa vida é tão atribulada, geralmente, não é mesmo? Então que tal, nessa noite, esquecermos de nossos problemas? Falando em esquecer, o filme que escolhi para hoje irá abordar este assunto; é o Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças.

Quando nós vemos um filme, ele nos marca não apenas pelo seu enredo, mas também pela trilha sonora. Pensando nisso, decidi trazer uma música (que faz parte do filme) para acompanhar a leitura desta crítica. A escolhida foi: Everybody’s Gotta Learn Sometimes interpretada por Beck.  

Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças


Você, em algum momento da vida, já desejou nunca ter conhecido uma certa pessoa, não é mesmo? E se existisse um tratamento que permitisse esquecê-la, você se submeteria a este procedimento? Essa é a premissa do filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

Lançado, pela a Universal Studios, em 2004, o filme foi escrito por Charlie Kaufman e a direção fica por conta  de Michel Gondry e irá focar no relacionamento entre Joel (interpretado por Jim Carrey) e Clementine (interpretada por Kate Winslet); Logo nos primeiros minutos de filme somos apresentados ao Joel, que decide não ir trabalhar naquele dia frio, e vai para a praia; lá acaba conhecendo a jovem louca de cabelos azuis, Clementine. Eles acabam indo na mesma lanchonete e voltando no mesmo trem onde iniciam uma conversa e engatam um relacionamento.

Há um salto temporal, e vemos que o relacionamento dos dois, em algum momento deu errado. Joel não entende como ela pode vê-lo e não reconhecê-lo…

O filme ainda conta com a participação de Kirsten Dunst, Elijah Wood, Mark Ruffalo e Tom Wilkinson.

  


Um ponto que me impressionou é a brilhante atuação do Jim Carrey – conhecemos ele sendo aquele cara brincalhão e sorridente; no filme, temos o oposto – provando que ele é um ator muito versátil, capaz de dar uma característica única a cada personagem que interpreta. Devo destacar as atuações da Kate Winlest – que consegue trazer o peso emocional para a personagem – além de Kirsten Dunst, , Mark Ruffalo e Tom Wilkinson, apesar de papéis de apoio, conseguem com suas atuações darem também um peso emocional a situação que estão envolvidos.

Como nem tudo é 100%, esse filme também não é; Elijah Wood é um excelente ator, ficou conhecido pelo seu papel: Frodo do Senhor dos Anéis, aqui ele não passa de um personagem que não acrescenta em nada a trama ficando para “escanteio”. 

Caso vocês estejam atrás de um filme que irá causar uma reflexão, recomendo este filme; após ele, você não irá pensar da mesma forma.  


Minha nota para esse filme é:

Abraço para quem é de abraço, e beijo para quem é de beijo.

Até a próxima!