Crítica: Passageiros

dezembro 07 2016

Passageiros (Passengers) é o primeiro filme de ficção científica do diretor Morten Tyldum. Você fará parte de uma viagem interestelar que proporcionará uma experiência única. O longa chega ao seu destino apenas no dia 05 de janeiro, mas você poderá conferir antes – apesar de achar que isso pode trazer consequências…

A Avalon está em uma jornada de 120 anos em direção a Homestead II levando muitas pessoas a bordo – entre tripulação e passageiros. Devido ao longo período de viagem, todos estão em hibernação induzida até o momento estipulado para se preparem para as suas novas vidas. Entretanto devido a uma falha durante o trajeto, dois passageiros são despertados muito antes do tempo. 

O filme se passa todo em um único cenário – a espaçonave – que acaba se tornando uma personagem também. Devido as suas dimensões, há inúmeras áreas que podem ser acessadas dependendo de sua função e/ou condição financeira –  essa é uma clara referência que a hierarquia da sociedade no planeta Terra também está presente lá. O diretor conseguiu trazer um equilíbrio entre a ficção científica e a ação; e muitas vezes o público se sentirá na pele dos personagens interpretados por Jennifer Lawrence e Chris Pratt.

A química entre eles ajuda na construção/evolução da história, fazendo que se tenha uma afeição tanto pela Aurora quanto pelo Jim. Porém nem tudo é perfeito – em alguns momentos o foco fica muito em cima deles e acaba se desviando da trama central.

Os personagens tem uma evolução gradual e ao filme do filme é possível entender o que motivou eles a continuarem. Além do porque terem sido “escolhidos” para serem os primeiros.

A versão em 3D não proporciona uma experiência diferenciada que justifique assistir neste formato – não há uma profundidade aparente, nem objetos indo contra a platéia além de certas cenas terem ficado muito escuras dificultando a percepção de certos detalhes. 

Se você ficou curioso para ver esse filme e entender o que eles viram é só ir ao cinema mais próximo de você – olha que não vai demorar 120 anos… apenas 7 dias (Isso soou meio Samara – Desculpa! Filme errado).

Fiquem agora com o trailer:

Até a próxima viagem!

Vou ali tirar um cochilo…