Crítica: Estrelas Além do Tempo

janeiro 04 2017

É hora de começar a contagem regressiva final. Estamos a T-3 dias de conhecer o novo e desafiador projeto do diretor – e também produtor – Theodore Melfi. A previsão de lançamento está marcada para o dia 02 de fevereiro. Entretanto, poderá conferir antecipadamente – um teste – o que achamos sobre estas três Estrelas Além do Tempo.

O longa – baseado em uma história real – traz luz aos fatos relacionados à Corrida Espacial em plena Guerra Fria nos anos 60. O enredo acompanha Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe) – três mulheres que foram responsáveis pelo sucesso de projetos espaciais importantes. Além da batalha delas contra as barreiras sociais e o preconceito em uma sociedade com cisão racial.

Dentro da NASA, tiveram que mostrar seu valor para poder auxiliar os demais funcionários – brancos – em lançar o primeiro homem ao espaço. O reconhecimento de seus atos vieram após muitos anos, fruto da visão da sociedade da época que consideravam qualquer pessoa diferente incapaz de grandes feitos.

O título original – Hidden Figures – faz menção tanto a forma de trabalho delas (devido a cor da pele, eram obrigadas a trabalhar longe dos olhos e do contato dos demais funcionários) quanto ao que fizeram poucas pessoas tinham o conhecimento. Já no título traduzido – Estrelas Além do Tempo – faz menção aos feitos terem grande repercussão em todos os projetos feitos.

As atuações são excepcionais, principalmente do trio principal – onde demonstram uma personalidade forte e única frente as adversidades, além de mostrar o quanto tinha de conhecimento dentro da área de atuação. Já o elenco de apoio também impressiona pois trazem o contra-ponto na história.

Kristen Dust – consegue passar, sem muitas palavras, o quanto as pessoas odiavam terem que conviver com pessoas negras, ainda mais quando tentavam ter os mesmo direitos que os seus; Kevin Costner – como chefe de uma área dentro da NASA faz o papel, muitas vezes, de incentivador as novas mudanças; e Jim Parsons – faz o papel de um cientista que é avesso as mudanças porém acha que seu trabalho não é digno de críticas.

A trilha sonora – criada por composta por Pharrell Williams, Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch – transporta o espectador para dentro do filme seja dando o tom certo na emoção que a cena quer transmitir, seja mostrando o estilo musical favorito da época. 

O longa vem sendo bastante indicado e recebendo algumas premiações importantes. Após tudo isso, não há como não dar uma nota – apesar de achar que isso seja um tanto quanto complicado por se tratar de uma opinião pessoal. Além disso, não há como ela ser menor do que isso.


Nota: 5,0 / 5,0

  

Bom, aqui é meu ponto de GO/No-Go, então…

Até o próximo lançamento!