A natureza está em constante mutação – ocorrendo de forma lenta e gradual; a intervenção humana tem como resultado o aceleramento deste processo, muitas vezes por motivos de que alguém tentou “brincar de Deus” e isso pode vir a trazer consequências catastróficas para o planeta. O resultado é visível em Rampage – Destruição Total que chegará aos cinemas a partir do dia 12 de abril, mas corra se deseja assistir pois vai que um deles destrói – sem querer – os cinemas…
Mais uma vez o universo dos videogames recebe uma adaptação para as telonas. O jogo homônimo lançado no ano de 1986 e tinha como foco na destruição da cidade através de um dos três monstros gigantes a escolha do jogador, eram eles: Georgie, Ralph e Lizzie.
A história começa na estação espacial Athena-1 onde é realizada uma manipulação genética; até que um dia a situação saí do controle e o local começa a pegar fogo até chegar ao ponto de explodir. Os destroços começam cair em alguns pontos do EUA, dentre eles o patógeno obtido desse experimento científico.
Davis Okoye – interpretado por Dwayne Johnson, mais conhecido por The Rock – está trabalhando no Santuário da Vida Selvagem, em São Diego, como primatologista e tem uma relação de amizade com George, de quem cuida desde que ele era um filhote. Um desses receptáculos acaba caindo perto do local onde ficam os primatas e é encontrado pelo Gorila Albino; mas esse não foi único que foi afetado – um caiu perto das planícies dos lobos e o outro perto em um rio infestado de crocodilos.
Okoye após ver o que houve com seu único amigo – devido ao passado, ele não confia em nenhum humano – parte com ajuda da Dra. Kate Caldwell – Naomie Harris – e também do Agente Russell – Jeffrey Dean Morgan – atrás de uma cura para essa situação e paralelamente tentar impedir que esses superpredadores destruam tudo que estiver pelo caminho.
Apesar do longa possuir uma premissa interessante – mostrar a origem dos monstros gigantescos, ponto completamente ignorado pelo jogo – o mesmo não pode ser dito de sua execução. O diretor Brad Peyton (que repete a parceria com The Rock e Beau Flynn) não consegue apresentar um bom trabalho a partir de um roteiro – escrito a quatro mãos (ou seriam oito?) – com situações clichês, cenas completamente esquecidas e/ou sem contribuição para o andamento da história além de personagens subutilizados.
Durante uma hora e cinquenta e cinco minutos – tempo de duração – a narrativa leva quem assiste por um caminho que se torna cansativo, repetitivo e previsível até que culmine no duelo entre os três superpredadores – o que acontece apenas no último terço do filme.
Mas nem tudo são erros, há acertos também; a química do trio principal; a dualidade e rivalidade entre o Okoye e o Russell; e a construção do trio de monstros.
Avaliação: Ruim
A Cabine de Imprensa foi realizada em uma sala convencional – com isso, quero dizer o tamanho da tela era padrão – e em 3D. Avalio que não há nenhuma necessidade de procurar assistir neste formato, o 2D é suficiente; pois não há nenhum efeito ou detalhe que justifique esse tipo de exibição.
Para aqueles que querem conhecer um pouco mais, irei deixar o trailer logo abaixo.
Bom, melhor eu procurar um local seguro…
Afinal, nunca sabe quando pode acontecer de novo!
Até a próxima!