Vamos fazer uma pequena reflexão: Quantos momentos na sua vida, sejam eles bons ou ruins, pode-se dizer que há uma música que se encaixa perfeitamente? Isso é culpa dos “Deuses da Música” que trabalham manipulando nossos destino para colocar “anjos” no caminho e assim apresentar uma nova faixa que irá nos fazer compreender ou sentir que alguém nos entende completamente.
Não adianta lutar contra, a vida irá sempre encontrar um meio para que isso ocorra.
Em A Música da Minha Vida (Blinded by the Light, no original) irá falar exatamente sobre isso; como a música inspirou um jovem britânico/paquistanês da cidade de Luton – Inglaterra – em 1987 (uma época bastante difícil para todos – principalmente os estrangeiros, devido à agitação racial – e econômica que o pais passava) a lutar para que sua própria voz e de forma única fosse ouvida através de suas poesias e textos.
A história é um misto de realidade – afinal, o livro que inspirou o filme: “Greetings from Bury Park” foi escrito por Sarfaz Manzoor – podemo chamá-lo de: O verdadeiro “Javed” – com as letras e músicas do Bruce Springsteen, conhecido como The Boss. Ao longo das duas horas de filme você irá se deparar com o maior número de emoções possíveis – isso é bastante pessoal – além de ter uma aula legal de contextualização histórica (que serve de pano de fundo); já que muitos não pegaram a década de 80 em si (são nascidos no final dela, 87 – ano que se passa o filme – ou na década de 90).
Para os mais desavisados e/ou quanto aqueles que decidem o filme na fila do cinema, quando se deparam com o título do filme quanto seu trailer, podem ter a falsa impressão de que estão prestes a ver um musical, porém a música funciona como uma personagem a mais dentro da história a ser contada.
Podemos considerar esse filme como um dos melhores do ano de 2019; o trabalho feito em cima da obra original; e a preocupação de caracterizar cada personagem; localidades e tomadas abertas de acordo com a época e/ou costumes faz com que se tenha uma obra fidedigna, além de bastante atual pois ainda há os mesmo problemas que assolaram essa geração..
P.S.: É improvável que você saia da sessão sem querer ouvir as músicas do The Boss.
O trailer é uma pequena “demo” de sua experiência:
Está na hora de trocar o lado da fita cassete…