Quem nunca se pegou tendo uma nostalgia a ponto de desejar ter alguma forma para poder reviver aquele momento mais uma vez, não é mesmo? Aproveitando que esta sensação possa ter invadido a mente neste instante, não há nada mais propício do que realizar uma viagem no tempo – afinal, há algo que poderia sair do controle? – para o Day of the Tentacle; que acabou por mudar a história da humanidade da forma como conhecemos.
P.S.: Tinha que abrir a boca sobre se algo poderia sair do controle, né? Ainda está por aqui? Relaxa, por que quando tudo isso acabar, de uma forma ou de outra, a linha temporal estará novinha em folha ou Remastered (como preferir).
A década de 90 – para o universos Gamer – foi marcada pelos Adventures Games. A LucasArts foi uma das que apostaram no gênero; e alguns de seus jogos viraram clássicos. Por horas a fio, a diversão era garantida com doses de desafios para aqueles que decidiam se arriscar.
Apesar de ser um gênero mais antigo, nos últimos anos vem ganhando espaço novamente através dos inúmeros lançamentos feitos por empresas que beberam da mesma fonte – muitas delas conta com pessoas que trabalharam na LucasArts. A Double Fine Productions vai um pouco além; ao dar uma nova roupagem – remasterização – aos clássicos como Full Throttle, entre outros.
Day of the Tentacle
Dá continuidade aos acontecimentos do primeiro Maniac Mansion – a história gira em torno do trio de amigos (Bernard, Hoagie e Laverne) que devem impedir o Tentáculo Roxo – após beber água contaminada, sofreu uma mutação que lhe deu um par de braços – de dominar o mundo. Para isso, terão que usar a Chron-O-John (uma máquina do tempo, invenção do Dr. Fred Edison) que utiliza um Diamante em seu funcionamento; porém devido ao alto custo e raridade, foi colocado um falso no lugar. É claro que isso só poderia dar errado e acaba separando os amigos em três períodos da história americana.
Enquanto Bernard acaba ficando no presente; Hoagie é mandando 200 anos no passado; e Laverne, 200 anos no futuro – onde os Tentáculos são o povo dominante. E para conseguirem seu objetivo e retornar para os dias atuais terão que trabalhar juntos (de alguma forma).
Avaliação
Aqueles que curtem raciocínio lógico, oferece isso aliado a diversão. Um ponto que merece destaque é a decisão de apresentar três personagens principais ao invés de um único. Ao colocar cada um em um cenário – época – diferente, a experiência se torna ainda mais imersiva.
A exploração do cenário é feita através do sistema Point and Click (uso do mouse) que muitas vezes acaba por gerar uma situação cômica e consegue tirar risadas do jogador. A resolução do desafio nem sempre é simples ou alcançada de forma imediata; e exigirá o uso de, no mínimo, dois personagens.
Aos fãs saudosistas, vale ressaltar que a experiência é a mesma que se tinha na década de 90 – nada foi acrescentado – apenas os gráficos ganharam uma versão mais atualizada; entretanto, ainda é possível jogar exatamente na qualidade gráfica da época.
Curiosidade: É possível jogar o Maniac Mansion original sem a necessidade de gasto extra para isso; ele é um Easter Egg, praticamente. Pensou que eu ia dizer onde ele está? Vale a experiência de procurar ele.
Caramba! Já ia me esquecendo que tenho que ir ali…
Bom, espero que nada de estranho aconteça desta vez…
Até a próxima viagem no tempo. (?)